Personal Branding: Como ser reconhecido pelo que faço?

março 30, 2016

Este post foi inspirado em uma conversa que tive essa semana.

Normalmente quando começo um trabalho ou começo a falar do assunto gestão marca pessoal, quem recebe a informação geralmente sente um impacto e começa a refletir sobre todos os aspectos da sua vida, principalmente a vida profissional. De imediato, muitos já começam a investir em mudanças para fortalecer sua marca pessoal (mesmo que por impulso) e outros quase que param tudo, se questionando e questionando o propósito do seu status atual.

Uma das queixas que acompanha esse momento de questionamento é a falta de reconhecimento profissional.

A falta de reconhecimento geralmente é atribuída ao outro, seja ao chefe, à empresa ou ao colega de trabalho. O esforço é sempre grande por nossa parte, mas não somos devidamente valorizados por isso. Então a saída é ou continuar na empresa decepcionado ou mudar para outra opção, o que talvez tenha como consequência passar por tudo isso novamente. Mudar de lugar, na maior parte das vezes, não é sinônimo de obter maior reconhecimento. A mudança de postura deve necessariamente partir de nós mesmos e de nossas atitudes.

Duas coisas que não sabemos como fazer: planejar (no caso do desenvolvimento da marca pessoal esse ponto reflete em falta de estabelecimento de objetivos e posicionamento) e nos comunicar (lembrando que comunicar é mais do que falar, é saber ouvir e se relacionar com o outro, uma habilidade difícil de ser encontrada).

Sendo assim, como esperar que o reconhecimento simplesmente apareça sendo que provavelmente não teremos estabelecido nossos objetivos e não sabemos nos posicionar e comunicar esse posicionamento no mercado? É esperar demais do outro, não?

Vejo de forma muito clara nas conversas que tenho que o potencial que torna uma pessoa única está ali nela, pronto para ser explorado e exposto, pronto para ser levado a um próximo passo seja ele audacioso ou construído de forma mais lenta e sólida. Mas a tendência é enxergarmos nossos sonhos ou objetivos que estão ali dentro, como algo distante e que somente deve ser pensado num futuro próximo (lê-se distante, na prática). Afinal, não temos tempo agora certo? E assim o tempo passa e nenhuma mudança acontece (não a mudança planejada, que poderia ir muito mais além do que aquela que ocorre por acaso), já que nada sólido é construído do dia para a noite e para que esta aconteça é preciso um primeiro passo, por menor que ele seja. E com a rotina e a zona de conforto batendo à porta diariamente a tendência é sempre deixar os planos para depois, ao invés de começar e construir já, mesmo que aos poucos.

O medo nos paralisa para a mudança. E o racional justifica com palavras o que não tem justificativa. A tendência é sempre voltarmos à inércia, pois lá é bem mais confortável.

Começar a investir no que eu acredito que sou capaz de alcançar? Naquilo que posso ser o melhor do mundo? Claro que quero!

Mas peraí, como eu começo? Sou bom o suficiente para isso? Será que quero essa responsabilidade mesmo? Será que vai dar muito trabalho? Ah, mas eu não estou pronto ainda. Melhor eu esperar isso e aquilo, para depois sim pensar nesse ponto. Agora estou sem tempo, vamos deixar para depois?

Claro!

Mas não ter domínio de suas próprias habilidades e diferenciais, ou melhor, não ter domínio da gestão da sua marca pessoal, é sempre estar à mercê do outro, do ambiente ou da situação. É se deixar levar por onde te levarem. É adiar o começo de uma vida com propósito e com visão, de fazer o que você faz e possui de melhor.

Refletir quem você é e quais são os seus objetivos é primordial para você alcançar o tão desejado reconhecimento. Como querer ser reconhecido e valorizado se não se sabe ao menos a sua essência, como você se diferencia ou qual a sua missão? Sem saber como construir estratégias para entregar maior valor à sua rede?

É muito fácil (e eu já fiz isso algumas vezes) jogar a toalha ou questionar o bom senso do outro que não te vê com os mesmos olhos que você se vê. Será que ele não enxerga o meu diferencial? O meu esforço?

Talvez sim. Mas talvez ele não saiba aonde você quer chegar com isso ou qual a sua visão.  Talvez todos pensem que você esteja satisfeito da forma que está. Talvez você não entenda quem são os seus aliados nessa jornada, que podem te impulsionar ou você não seja flexível para expandir a sua contribuição para a empresa e para quem está ao seu redor. Talvez falte foco e falte a consciência do que você é bom e no que você pode ser o melhor do mundo. Talvez o que falte é você ter consciência da sua marca pessoal. Talvez falte você parar de ser a vítima e começar a agir.

Somos únicos. Cada um possui um histórico, experiência e personalidade únicos.

Que tal você começar a expor isso ao mundo? Pois quem é único, com certeza não passa despercebido.

Sobre Juliana Saldanha

Sou Estrategista em Personal Branding.
Tenho como missão te ajudar a posicionar-se no mercado e comunicar o seu valor de forma relevante e memorável.

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3 comentários

    1. Ei Juliana,
      obrigada pela mensagem.
      Imagine o Personal Branding como um guarda-chuva e o Coaching de Imagem como parte desse todo. O Personal Branding faz a gestão da sua marca pessoal, o que envolve você entender a sua essência e de forma coerente e consistente a ela gerenciar o seu posicionamento, sua comunicação, suas mídias, seu networking, sua imagem (parte do processo que pode ser feito com o coaching de imagem).
      Se quiser conversar mais sobre o assunto, fique à vontade para me acionar!

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