Até que um dia eu parei.
O que eu construí não era mais suficiente pra mim. Eu não conseguia mais esconder que algo não estava no lugar. E vez ou outra eu me pegava chorando na mesa de trabalho no meu escritório na Paulista.
Existia algo mais forte do que eu, e que queria me levar para uma outra direção. Depois de uma ligação para um amigo eu confirmei o que eu já desconfiava – eu estava recebendo um Chamado. E sem saber direção, sentido e como atendê-lo eu saí – impulsiva e destrambelhada também- atrás dele.
Foram 2 anos intensos de uma “busca espiritual”. A minha vida virou de cabeça pra baixo e eu abri mão de tudo: relacionamento, rotina de trabalho, visibilidade e status para explorar esse desconhecido. A intuição me levou duas vezes à Tailândia. E na última dessas viagens, passei 7 meses vivendo uma realidade paralela e descobrindo que existe muito mais do que apenas a busca pelo reconhecimento profissional e sucesso material.
Foi lá que eu entrei em contato – pela primeira vez nas últimas décadas – com a minha verdade. E eu pude finalmente me ver no espelho de forma autêntica, sem máscaras e sem reputação. Apenas o meu ser mais autêntico.
Essa é uma longa história – que um dia compartilho em um livro – e que chocou o meu sistema interno. Agora, de volta ao mundo ocidental, ao encontrar um balanço melhor entre a mente e o espírito (e que não é perfeito – e longe disso), aplico o que eu aprendi nos meus conteúdos e projetos.
Tudo tem uma assinatura única nesse nosso universo. E eu acho um desperdício de vida a gente não expressar a nossa verdade e criar uma vida baseada nela.